segunda-feira, 8 de julho de 2013

MFS - Comme des Enfants



Pode ser em francês, eu posso não entender nada, mas eu acho essa música simplesmente magnífica!!



Comme Des Enfants

Alors tu vois, comme tout se mêle
Et du coeur à tes lèvres, je deviens un casse-tête
Ton rire me crie, de te lâcher
Avant de perdre prise, et d'abandonner
Car je ne t'en demanderai jamais autant
Déjà que tu me traites, comme un grand enfant
Et nous n'avons plus rien à risquer
A part nos vies qu'on laisse de coté
Et mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
-
C'en est assez de ces dédoublements
C'est plus dure à faire, qu'autrement
Car sans rire c'est plus facile de rêver
A ce qu'on ne pourra, jamais plus toucher
Et on se prend la main, comme des enfants
Le bonheur aux lèvres, un peu naïvement
Et on marche ensemble, d'un pas décidé
Alors que nos têtes nous crient de tout arrêter
Il m'aime encore, et toi tu t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Et malgré ça, mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
-
Encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort

Malgré ça il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort


Como Crianças

Então você vê como tudo se mistura
E do coração dos seus lábios, eu me torno um quebra-cabeça
Seu riso me grita para te libertar
Antes de perder o apoio e de abandonar
Pois eu nunca te pedirei igualmente disso
Já que você me trata como uma criança grande
E nós não temos mais nada a arriscar
Exceto nossas vidas que a gente deixa de lado
E ele ainda me ama, e eu te amo um pouco mais forte
Mas ele ainda me ama, e eu te amo um pouco mais forte
-
Chega dessas duplicações
É mais duro de fazer, do que de outra forma
Pois sem rir é mais fácil sonhar
O que a gente não poderá nunca mais tocar
E a gente se dá as mãos como crianças
A felicidade nos lábios, um pouco ingenuamente
E a gente anda junto com determinação
Enquanto nossas cabeças nos gritam para parar tudo
Ele ainda me ama, e você me ama um pouco mais forte
Mas ele ainda me ama, e eu te amo um pouco mais forte
E apesar disso, ele ainda me ama, e eu te amo um pouco mais forte
Mas ele ainda me ama, e eu te amo um pouco mais forte
-
Ainda, e eu te amo um pouco mais forte
Mas ele ainda me ama, e eu te amo um pouco mais forte

E a pesar disso, ele me ainda me ama, e eu te amo um pouco mais forte
Mas ele ainda me ama, e eu te amo um pouco mais forte


Filha de Ártemis - Realidade

Tantam!! Mais um cap!!!



POV: Lilian
Depois da apresentação eu não consegui me soltar do Will, eu estava sentindo que algo ruim ia acontecer. E isso não era nem um pouco bom.
- Estou com medo. - sussurrei me abraçando nele
- Calma. Não vai acontecer nada. - ele sussurrou
- Assim espero. - suspirei - Vamos para a campina?
Ele assentiu, pegou minha mão e fomos calmamente para lá.
Depois da apresentação, tanto Hécate, quanto Ártemis, quanto Zeus ficaram nos encarando como se fossemos aberrações que mereciam sumir desse mundo. E eu não entendia o por que.
Will sentou, se encostando numa árvore que ficava na orla, e me aconcheguei nele.
- Também está sentindo? Esse aperto? - perguntei fazendo com que ele colocasse a mão no meu coração
- Sim. Só fica calma. - ele pediu, beijando minha testa

POV: Kath
Deuses, deusas, Hades, eu não estou bem!
Estou sentindo que vou perder alguma coisa importante!
Fui direto para o meu chalé e me deitei, esperando o sono chegar. O que não demorou muito.

Sonhos são sempre um problema. Principalmente para semideuses.
Era uma lembrança. Foi no ano que conheci o primo do Willian, o Juan. Quando tínhamos onze anos.
Os dois parecem irmãos, eram bem parecidos. Tirando a cor do cabelo.
Will sempre teve os olhos escuros, contratando com o cabelo loiro. Seu primo tinha os olhos mais claros e o cabelo um pouco mais castanho. Mas não deixava de ser lindo.
Nós estávamos no parque, eu, o Theo, o Will e o Juan.
- Vamos brincar? - perguntei pulando de um lado para o outro
- Claro! - Willian se levantou - Do que?
- Bom... Pode ser pega-pega. Já que eu sou a mais rápida. - falei me achando
- Só perde para mim, flor selvagem. - ele contra disse
- Vamos logo seus chatos! São muito lerdos. - Juan disse se levantando
- Você é muito irritado! - reclamei
- Pare de reclamar baixinha.
- Eu sou quase mais alta que você!
- Podem parar os dois? - Will perguntou
- Não! Ela é uma chata! E metida!
- Eu!? Olha que fala!
Theo fechou a cara.
-Para com isso! - ele disse indo para o meu lado
- Ah! Agora vai defender a chatinha?
Só me lembro que Theo deu um tapa no rosto dele, e ficou muito vermelho.
- Eu não pedi. Eu mandei.

Acordei sobressaltada.
Theo...
Não!
NÃO!!! Ele é meu amigo! Isso! Amigos defendem amigos.
'Mas você gostava dele nessa época', disse uma voz na minha cabeça
Tempo verbal correto! Gostava! Não gosto!
'Ama'
Isso mes... NÃO! Ele é meu amigo!
'Só nunca disse para ele porque sabia que ele gostava da Clair'
- Deuses... - sussurrei colocando as mãos na cabeça
Eu conheci o Theo com quatro anos de idade, é óbvio que eu saberia várias coisas dele, e me sentiria um pouco ciumenta. Sempre fui a melhor amiga dele.
'Isso não foi o que aconteceu quando a Clair chegou'
No mesmo instante me lembrei de quando conhecemos a Clair, quatro anos depois. Eu fiquei brava com o Theo por mais de uma semana, porque ele não ficava um minuto sem falar da Claire.
Ciúmes.
- Não... - reclamei enfiando a cabeça no travesseiro. - Eu amo o Connor! Caramba... É tão difícil assim admitir?

POV: Afrodite
Rezando para os deuses.
Isso é engraçado, uma deusa rezando para os deuses.
Eu estava perdida. Hécate, Ártemis e Zeus queriam falar comigo.
Por que eu tinha que me preocupar?
Porque essa pode ser uma questão de vida ou morte. Até para mim.
- Afrodite! - chamou Hécate entrando na arena, ela andava ereta com a expressão extremamente séria
- Oi... - cumprimentei-a hesitante - Como está?
- Não se faça de desentendida, que todos sabemos que isso você não é. - Ártemis disse aparecendo ao lado da outra deusa
- Olá para você também. - resmunguei
- Parem de discutir. - Zeus falou severamente, atrás de mim.
- Senhor. - falei acenando levemente com a cabeça
- Afrodite. Você sabe que faz errado.
- Mas eu só fiz com que se concretizasse!
- Você sabe muito bem que se eles corresponderem esse amor igual aos antepassados a profecia jamais se cumprirá e a escuridão reinará.
(autora: rimou...) (Afrodite: isso é sério) (autora: estou quieta)
- Do que está falando Zeus? - questionei interessada
- Você descumpriu a regra de que...
- Protetor e protegida nunca ficam juntos. Sei disso. Mas não sei nada sobre antepassados.
- Essa regra é outra que é um auxilio para que esta não seja desobedecida. No caso, Hécate desobedeceu.
- Eu tenho permissão, eu criei esta regra. E eu saberia das consequências, não esperava Afrodite interferisse.
- Qual? A regra de que protetor e protegida só podem se ver no ano anterior a maioridade? Até os dezessete não podem se ver? Está?
- Exatamente. - Ártemis disse
- Mas qual é o problema dos dois ficarem juntos? - questionei
- Os poderes irão se alterar, e jamais o círculo das feiticeiras estará completo.
- Quantas são no total?
- Não importa! - Hécate gritou - O que importa é que Lilian tem que viver para as outras existirem!
- E ela tem que se separar do garoto?
- Exatamente!
- Por que? - desafiei-a
- Porque a última vez que um protetor e protegida ficaram juntos. Ela morreu. E ela era uma feiticeira. Se ele não a amasse, ou ao menos não fosse correspondido, ela sobreviveria e as feiticeiras estariam quase completas. Só teria que esperar Lilian completar dezoito anos.
- Mas ela não era imortal?
- Sim! Mas não havia completado o ritual das feiticeiras. Não se tornou uma feiticeira completa! Por isso a profecia mudou por completo!
- Você quer que eu faça o garoto sofrer por amor não correspondido?
- Seria o melhor. E você vai fazer isso.
- Não vou! - contradisse - Eles podem ficar juntos! Tem de haver um jeito!
- Não há nenhum!

POV: Theo
Clair... Clair... Kath...
AH MEU DEUS!
Caí da cama olhando para os lados.
- Deuses. - falei me levantando e fui para fora
Não é legal sonhar que sua melhor amiga e sua namorada estão quase se matando.
- Não é mesmo... - falou uma voz feminina que me fez pular de susto
- AH DEUSES QUE TE FIZERAM! QUE HADES VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI?! - gritei assustado
- Pijama de trevos? Sério? - perguntou a mulher loira, muito bonita por sinal, que estava na minha frente
Senti meu rosto esquentar.
- Eu visto o que eu quiser! E eu sofro com as consequências mesmo... - observei ela por um momento, ela me era familiar... Mas não lembrava de onde - Quem é você?
- Hebe, deusa da juventude, do trabalho doméstico e mãe da sua namorada.
- Ah. Sim, você é a deusa e a mãe da Clair... - arregalei os olhos - EU NÃO FIZ NADA COM A CLAIR!! POR QUE VOCÊ ESTÁ AQUI!?
- Fica calmo. Só vim te dar alguns avisos.
- Normalmente quando as mães das namoradas vem dar avisos, é assustador.
- Comigo não é tanto.
Suspirei aliviado.
- Só não quero que você a machuque, ou faça qualquer coisa que a prejudique.
- Senão... - comecei
- Você vai vir para cá.
No segundo seguinte estávamos no mundo inferior no campo de asfódelos.
- Eu juro, pela minha vida, que não vou fazer nada que a machuque.
- Pelo Estige? - ela perguntou arqueando uma sobrancelha
Engoli em seco, aí mesmo se eu não cumprisse eu morreria.
- Pelo Estige eu juro.
Voltamos ao acampamento.
- Ainda bem que entendeu jovem... Até mais.
- Até... - me despedi meio chocado, olhei para baixo e percebi que ainda estava de pijama, voltei correndo para o chalé.

POV: Clair
- Bom dia filha. - falou minha mãe me acordando com um beijo na cabeça
- Bom dia mãe. - sorri largamente
- Filha, ontem você me disse que tem medo de se machucar com amor, certo? - mamãe perguntou preocupada
- Sim, mãe.Eu te falei que eu só me apaixonei por ele.
- Pode deixar que ele não vai machucar seu coração. E se fizer, você vai ver que ele sofrerá as consequências...
A olhei curiosa, porém ela apenas fez um sinal com a mão, falando para esquecer o assunto.
Encontrei com Theo no pavilhão, ele sorria.
- Bom dia, flor do dia.
- Bom dia, Theo.
Ele me deu um selinho rápido e foi para a mesa dele.
Sentei na minha mesa, com meus irmãos e procurei os rostos conhecidos.
Will estava sentado ao lado do pai e sorria. Lily sentava com as caçadoras e estava pensativa, parecia triste. Theo ria com os irmãos. Helena conversava animadamente.
E Katherine... Ela encarava o prato de cereal como se fosse a coisa mais interessante do mundo, mas com certeza, estava pensando em algo muito profundo.

POV: Will
Não.
'Você vai!' Hécate confirmou na minha cabeça
Nem em sonho que eu vou terminar com ela.
'Então... Escolheu o mais complicado. Pior para você.'

Enfrentar uma deusa não é bom. E eu não gosto nem um pouco disso.
E ela começar a brigar com você de manhã e não te deixar em paz... Também é complicado.
- Já acabou? - meu pai perguntou
- Já. - falei me levantando - Até mais. - sorri e saí
'Vai falar com ela agora!' Hécate continuou falando
Já disse que não.
'Vai ser pior'
Que seja!
'Então não espere que eu te ajude'
Nunca mais?
'Até os seus dezoito anos, não.'
Tanto faz.
Entrei na floresta e comecei a andar para lugar nenhum, especificamente.
Acabei chegando na clareira, sentei na grama e comecei a questionar se Hécate estava realmente certa.
Talvez, ela estivesse.

POV: Lily
Já faziam três horas que eu não via o Will, e estava começando a ficar preocupada.
Fui na direção da clareira, e vi uma pessoa sentada na orla.
- Will? - o chamei, ele virou a cabeça para mim e sorriu
- Oi.
- Por que está aqui sozinho? - ele deu de ombros
- Queria pensar.
- Vamos. - estiquei minha mão para ajuda-lo a levantar
Andamos para a outra ponta do campo, quando, abruptamente ele parou.
- O que...
- Silêncio. - sussurrou
Ele me puxou para ficar atrás dele, coloquei a mão em seus ombros e senti que ele estava rígido.
Will passou os olhos pelo local, analisando-o cuidadosamente.
Senti uma mão me puxar pela cintura e outra tapar minha boca, dei um grito.
Ele se virou rapidamente, seus se arregalaram.
- WILL! - tentei gritar para avisá-lo mas o som saiu fraco e abafado pela mão que cobria meus lábios.
Ele caiu desmaiado no chão. Um homem grande e musculoso, atrás dele, bateu as mãos limpando-as.
- Você pegou pesado. - falou o cara que me segurava
- Tanto faz. - o outro falou dando de ombros - Você sabe tanto quanto eu que protetor em alerta é perigoso.
Eu comecei a me debater, tentando me soltar.
- Stephen! Que coisa! Segura ela direito! - o outro falou se agachando pegando o Will e jogando-o pelo ombro.
- Ao contrário de você não sou bruto.
Pensei em tempestade, algo que pudesse tirá-los daqui. O céu começou a escurecer e o vento soprava cada vez mais forte.
Subitamente, tudo parou.
Hécate estava de pé no final da clareira.
- Não adianta fazer isso. Eu falei que teriam consequências. - ela disse severamente
O homem que me segurava tirou a mão de minha boca, apenas prendendo meu tronco.
- O que... - comecei a questionar alternando o olhar entre ela e o homem a minha frente.
- Você e este garoto não podem ficar juntos. Eu te disse isso. E repeti várias vezes isso para ele. Mas vocês são tão teimosos... Não sabem o risco que estão correndo. Ele até é mais consciente! Mas vocês dois juntos... Esqueça! Não vão ficar juntos! E não devia ter concordado com aquilo, não deveria ter deixado ele vir mais cedo.
- Eu falei que não daria certo... Mas você nunca me escuta. - o homem atrás de mim resmungou
- Vão logo. - minha mãe falou e deu as costas
Um portal se abriu e o homem grande passou por ele com o Will, logo em seguida eles sumiram.
- WILL!!! Não! Me larga! Vocês não podem fazer isso! WILLIAN! - estava desesperada, lágrimas escorriam sem parar pelo meu rosto, me senti fraca e tudo escureceu.
***
Ouvi vozes, pisquei os olhos, ainda via as coisas embaçadas.
- Lilian, você está bem? - um garoto perguntou, ele estava ajoelhado ao lado da minha cabeça, mas não o reconheci
- Will... Onde ele está? - inconscientemente, questionei
- Você está me vendo? - respondeu-me com outra pergunta - Quer se sentar? - ele estendeu a mão para mim
Sentei, e lembrei dos acontecimentos passados, desabei a chorar.
- Ele não vai voltar... - soluçava
- Quem?
- O Will... Ele não vai voltar.
Essas palavras foram as mais dolorosas que já disse em toda a minha vida. Eu não sabia quando poderia vê-lo de novo. Não sabia se ele ficaria bem ou não. E minha mãe saberia de tudo, mas jamais falaria.

Essa era a realidade.